quarta-feira, 24 de março de 2010

O ENTULHO DO PARÁ


Como classificar o tipo de fazer política praticado por Jader barbalho, seu PMDB e sua máquina de comunicação desde que o ex-governador e ex-senador parou de brigar pelo cargo máximo do executivo e atua como deputado federal? Será um tipo oportunista? Pragmática? Parasitária? Chantagista? Aproveitadora?

Talvez todas estas classificações sirvam e ainda possam ser somadas mais algumas outras bem negativas para definir a prática jaderista no Pará.

Como sabe que não pode ganhar as eleições para Governador , nem para Prefeito de Belém e talvez nem para o Senado, Jader usa os 20 e poucos por cento que ainda tem no eleitorado para servir de fiel da balança nas eleições majoritárias. Foi assim com Jatene contra Maria do Carmo e com Ana Júlia contra Almir Gabriel.

Uma vez dentro do Governo, integrando a máquina administrativa, Jader e seu aparato passam a fazer um trabalho odioso. Capitalizam pra si os acertos do governo, pegam cargos, aparelham a máquina com seu partido e atacam as falhas, tentando parecer distante do que dá errado e como responsáveis pelo que dá certo.

É um jogo sujo, desleal, nefasto, que só interessa para sobrevivência política de Jader, sua família, seu partido e suas empresas de comunicação, que até hoje não tiveram explicada de onde veio tanto dinheiro para comprar TV, rádio, jornal e demais negócios. Jader talvez seja um dos maiores entraves ao progresso do Pará.

Suas práticas sórdidas fortalecem a velha politicagem, o atraso, o pensamento pequeno e individual. É um jogo baixo, exclusivamente eleitoreiro. Não existe um projeto para o Estado, um programa de ações para ajudar a melhorar a realidade econômica social.

O atual deputado federal do PMDB tem muitas acusações de enriquecimento ilícito contra si, mas essa postura perversa é talvez o seu grande estrago na vida paraense, contribuindo para que milhões de pessoas ainda vivam na miséria ou em pobreza extrema.

Jader Barbalho é um homem inteligente, comporta-se faz tempo como um presidiário que cumpre a sua pena em silêncio, apenas manipulando o que pode de dentro de sua CELA. Mas, o tempo parece fazer esquecer seus crimes sem castigo e o Barbalho já começa a se assanhar e posar como um ideólogo, uma figura acima do bem e do mal, cheio de pensamentos edificantes para melhorar a coisa pública e o modus operandi na política. Mas, ao observador mais atento, está clara a sua artimanha corrosiva, Jader joga o jogo do " quanto pior, melhor!" porque ele se transforma rapidamente, como num passe de mágica, em um inocente puro e imaculado. Assim Jader vai sobrevivendo, crescendo, retomando espaço, condenando o Pará a dependência ao pior tipo de política que existe, que ao contrário da campanha Orgulho do Pará, promovida pelas suas empresas de comunicação, poderia classificar de Jader, sem exagero algum, como: O GRANDE ENTULHO DO PARÁ.


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